quarta-feira, 26 de outubro de 2011

Paisagismo: Design e Sustentabilidade

Na 17ª sétima edição da Casa Cor Minas Gerais, houve grande preocupação de uma parte dos profissionais participantes, com o tema da Sustentabilidade. Algo que aos poucos está se tornando presente na mídia e na mente das pessoas, como parte essencial de nossas vidas em prol de um futuro melhor. O espaço da Casa Cor Minas Gerais este ano foi em um terreno no Alphaville, com quase 5 mil metros quadrados. Tendo como vista privilegiada a Lagoa dos Ingleses.
No quesito criatividade, houve maior demonstração de talento na preocupação dos profissionais da arquitetura e decoração – como na foto abaixo – o ambiente (de 120 m2) sofisticado e contemporâneo, todo voltado à sustentabilidade, dos arquitetos Fernando Hermanny e Germana Giannetti. Materiais como o da bancada da cozinha, chamado Eco, tem em sua composição 75% de material reciclado, e apenas 25% pedra. A iluminação é toda em LED (diodo emissor de luz), onde a durabilidade praticamente infinita e economia feita equivalem, a de 5 lâmpadas de 100 watts. No mesmo ambiente esteve presente a integração do paisagismo com uma jardineira com espécies de Palmeiras Licualas .




Outros ambientes também tiveram a mesma preocupação utilizando sempre madeira certificada, água aquecida através de aquecimento solar e revestimentos diversos produzidos com materiais reciclados.
Espaços destinados exclusivamente ao paisagismo contaram com a utilização de muitas espécies de bromélias, azaléias, Palmeiras Phoenix, Bambu Mossô e Fórmio verde. Foram espaços que optaram mais pela opção de jardins “seguros”, do que inovadores.
A criatividade esteve mais presente no jardim – foto abaixo – onde se percebe a integração de esculturas e mobiliários destinados ao jardim. Mostrando que o jardim de hoje, não é mais aquela antiga idéia de apenas uma complementação da arquitetura, mas sim um espaço destinado à arte, ao prazer, lazer e também contemplação.

Fonte:
Foto: Jomar Bragança
www.paisagismodigital.com

segunda-feira, 24 de outubro de 2011

Lavanda


Nome científico: Lavandula angustifolia
(outras espécies: Lavandula spica, Lavandula vera, Lavandula officinalis)

Nome comum: Lavanda ou Alfazema.

Origem: Parte ocidental do Mediterrâneo.

Habitat: Sul da Europa. Espontânea no centro e sul de Portugal. Cultiva-se na Europa e na América, pela sua essência.

História: Desde há muito conhecida e utilizada pela humanidade, a Alfazema ou Lavanda foi batizada de nardus pelos gregos, por causa de Naarda, cidade síria à beira do rio Eufrates. A tranquilidade e a pureza são inerentes à fragância.
Perfume fresco e limpo,era o aditivo de banho preferido dos gregos e romanos, e o seu nome (Lavandula) deriva do latim lavare (lavar).
Durante as duas Grandes Guerras, a alfazema ou lavandula foi utilizada para limpar os ferimentos dos soldados.
Descrição: A lavanda é um subarbusto de base lenhosa que mede entre 20 a 60 cm de altura. As folhas são simples, opostas, de cor verde acinzentada, estreitas e alongadas. As flores de alfazema são de cor azul ou violeta, pequenas e dispostas numa espiga terminal de 5 a 15 cm que florescem de Junho a Setembro. O caule é verde, muito ramificado e lenhoso.



Luz: A alfazema prefere locais ensolarados.

Solos: Os solos para cultivo de alfazema devem ser bem drenados
 Temperatura: A lavanda tem grande resistência ao frio, e ao calor. É aconselhável proteger o pé da planta no Inverno terra.

Rega: escassa.

Adubação: A adubação da lavanda não deve ser abundante. Anualmente faz  uma adubação de cobertura no início da Primavera com adubo orgânico.

Poda: podar energicamente no fim da floração.

Multiplicação: A Lavanda propaga-se por estacas semi-lenhosas no Outono ou Primavera ou por semente na Primavera.

Colheita: os caules de Lavanda são apanhados imediatamente antes de florescerem. As folhas podem ser colhidas a qualquer momento.


Conservação: Para obter essência, apanham-se os raminhos com as flores quando elas começam a florescer, que é precisamente quando emanam um perfume mais forte e penduram-se em pequenos raminhos a secar. As espigas com flor também podem ser secas em gavetas abertas.



 

domingo, 2 de outubro de 2011

Manjericão

Manjericão - Ocimum basilicum
Histórico
Nativo da Índia, onde é cultivado quase que como planta sagrada, o manjericão é uma das mais importantes ervas culinárias. Sua mística espalhou-se pelo mundo, sendo usado, pelos gregos ortodoxos em rituais religiosos, e no interior do México, como “talismã do amor”. Com folhas decorativas e saborosas, dão um toque poético a diversos tipos de pratos.
Uso culinário
O manjericão é ideal para saladas, pratos de massa, omeletes, sanduíches e molhos à base de tomate. É famoso no preparo de pratos al pesto típicos da cozinha italiana. As folhas do manjericão são muito delicadas. Procure acrescentá-lo ao prato cozido, no último instante.

Replantio

Para que sua planta continue a crescer é recomendado o replantio.
Em um vaso maior, em uma jardineira ou em um canteiro de jardim sua planta encontrará uma área de solo mais ampla, favorecendo a continuidade do desenvolvimento de sua raiz.
Luz: 4-5 horas diárias de sol.

Água: regar a cada dois dias nos meses frios e todos os dias nos meses quentes.


sábado, 1 de outubro de 2011

Manjericão - Passo a passo do plantio


Primeira etapa - O vaso

O vaso mais indicado para o plantio do manjericão é o de cerâmica. A profundidade mínima e o diâmetro devem ser de 30 centímetros.




Segunda etapa - Escolher o local

O local a ser replantado deve ter muita luminosidade, de quatro a cinco horas diárias de sol.

Terceira etapa - Preparação da terra


Quarta etapa - Colocação do bidim

Antes de colocar a terra, faça um fundo de cinasita na base do vaso, ocupando um 1/10 do volume de terra. A cinasita é um tipo de argila expandida, que tem a capacidade de fazer com que a água seja drenada, evitando que as raízes apodreçam. A cinasita pode ser usada para qualquer tipo de planta e tempero.
O bidim é como um feltro que deve cobrir a argila para impedir que a terra desça e se misture com a cinasita. Caso isso não seja feito, a terra vai descer, obstruir os buracos de drenagem, causar acúmulo de água e, conseqüentemente, apodrecimento da raiz.

Quinta etapa - Misturando nutrientes
Antes de colocar a terra no vaso, ela deve ser misturada com um composto orgânico ou químico, como o NPK, que tem os nutrientes fundamentais para as plantas. Como composto orgânico temos exemplo de húmus de minhoca, esterco entre outros. Deve-se misturar 30% desse composto com a terra. A cada mês e meio, faça uma adubação superficial com NPK ou com torta de mamona e farinha de ossos.


Sexta etapa - Plantar
É importante colocar a planta no meio do vaso, para depois completar com a terra até um pouco abaixo da borda. Após esse processo, é muito importante que a planta seja regada. Como acabamento, use um tanto de casca de Pinus, que ajuda a manter a umidade da planta.

Sétima etapa - Regar
A rega é fundamental e deve ser feita a cada dois dias. Para as plantas que pegam muita luz do sol, recomenda-se regar diariamente, evitando que o vegetal murche e comece a perder folhas.

Caracteristicas da planta:

domingo, 11 de setembro de 2011

Flores na janela

    Com a chegada da primavera, as flores estão prontas para enfeitar a sala, o quarto, a varanda e as janelas... Inspirem-se nessas fotos::









Fonte: Revista Casa e Jardim  

segunda-feira, 20 de junho de 2011

Tomate que dá em árvore

O tomate que dá em árvore !
Por Gustaaf Winters
Tomate dá em árvore ? Parece piada, né?  Mas existe sim, viu ?  Eu mesmo vi um no Jardim Botânico de Quito, no Equador. Aliás, trata-se de um Jardim Botânico fresquinho ainda. Em 1991, uma Associação de orquidófilos ocupou o local onde existia um antigo viveiro municipal, já que ninguém queria saber de trabalhar lá. Sacumé... concursados, né ? Em maio de 1993 (gêmeos) , iniciou-se ali, um projeto paisagístico comandado pela arquiteta paisagista Judith Evans Parker do Jardim Botânico do Missouri,  que terminou em junho de 1996 (gêmeos). Conhecem ela ?... nem eu. Mas ela fez um trabalho bem bacana. Pra encurtar a história, somente em junho de 2004 é que foi inaugurado "El Jardin Botânico de Quito": sob signo de gêmeos de novo ! Tinha tudo para ser um orgasmo fotossintético ! Apesar de pequenininho é muito bem organizado. Dividido em vários ecossistemas, Equador é um país privilegiado quando se fala de plantas. Das 30 mil espécies nativas, 10 mil são plantas úteis, graças ao conhecimento dos antigos aborígines que transmitiram seus conhecimentos através das gerações. É verdade que selecionaram plantas para comer mas, o objetivo principal era descobrir plantas que "davam barato" para "conversar com Deus". He, he !
Bom, vamos ao assunto da famosa "árvore que dá tomates" !! Quando estava "borboletando" pelo Jardim Botânico, me deparei com uma arvoreta curiosa. Tinha uns frutos, tipo pera vermelha pendurada nela. Perguntei à guia que acompanhava a gente: "Què arbol es esto"? "Tamarillo" respondeu me ela. O que és exatamente "Tamarillo"? "Tomate de arbol, Sênior! Humm... saquei. Tomate de árvore !! Que barato ! Nunca tinha visto ! Mas, pesquisando, descobri que realmente o povo de lá, planta ela nos quintais para uso na culinária em geral. Ela serve para tudo: suco, sorvete (lá chama helado..rs..), salada, ...  Disfarçadamente peguei um tomatão que estava no chão e dei uma mordida. Fiquei vesgo na hora e minha boca ficou que nem boca de lambari. Oh ! "trem" amargo ! A guia que me acompanhava olhou pra  trás e pegou o flagra. Que mico ! Ela riu e disse que o costume é tirar a casca primeiro e comer somente a polpa. Tome !!

Em relação ao nome científico, ela é "flex": atende por Solanum betaceum ou Cyphomandra betacea.
Legal né ? Se esquecer de um nome, tem outro para lembrar
Tamarillo, ou tomate de arbol é uma solanácea. É nativa dos Andes embora não goste de geadas. Na verdade é um arbustão com vocação para arvoreta, como dá para ver. Tem as folhas grandes, exala um perfume até que agradável.
É rica em minerais, vitaminas A, B e C, fósforo, cálcio e potássio, além do tal licopeno que é um excelente antioxidante. Aos 3 anos atinge a maturidade e até atingir a decrepitude (af ! como falei bonito) dura de 7 a 8 anos. No Brasil ela pode ser vista em alguns quintais em Minas e Bahia, nas variedades amarela e vermelha. Todas bem ácidas (PH de 3 a 4) o que desfavorece a entrada de bactérias e fungos. Para a indústria de sucos e derivados, ela leva uma série de vantagem em relação ao tomate comum.

quarta-feira, 25 de maio de 2011

14° Fiaflora ExpoGarden

 Feira Internacional de Paisagismo, Jardinagem, Lazer e Floricultura
22-25 de Setembro
Anhembi-São Paulo
Brasil

14ª FIAFLORA EXPOGARDEN REUNIRÁ MAIS DE
30 MIL PROFISSIONAIS COMPRADORES

Com a expectativa de reunir mais de 30 mil compradores profissionais, a 14ª Fiaflora ExpoGarden mostrará os principais lançamentos, tendências e soluções técnicas para o setor de paisagismo, jardinagem, lazer e floricultura, sendo o local ideal para a geração de novos negócios de imediato, a curto, médio e longo prazos.

Na edição de 2010, a Fiaflora ExpoGarden recebeu de 29.456 visitantes de 23 estados, 439 cidades brasileiras e 11 países, composto, principalmente, por arquitetos paisagistas, paisagistas, decoradores, engenheiros agrônomos, jardineiros, distribuidores, lojistas, atacadistas, compradores de garden centers e home centers, representantes comerciais, além do público interessado em consumir os produtos do setor.

A 14ª Fiaflora ExpoGarden, que acontecerá entre 22 e 25 de setembro próximo, no Pavilhão de Exposições do Anhembi, é parte integrante da Semana Imobiliária São Paulo - SISP , juntamente com a 6ª FEIRA DE IMÓVEIS DE SÃO PAULO, 17º EXPO CONDOMINIO FACILITIES – Feira de Produtos, Serviços e Tecnologia para Modernização e Gestão da Infraestrututra e das Instalações em Ambientes Prediais, Residenciais, Industriais e Corporativos e a 2ª CASA & DECORAÇÃO SHOW – Feira Internacional de Móveis, Produtos para Decoração e Complementos para o Lar.

A feira contará com quatro eventos paralelos: 14º CONGRESSO BRASILEIRO DE PAISAGISMO, que terá como tema central: "PROJETO E MEIO AMBIENTE" – A Vegetação como Elemento de Estruturação do Espaço, 14ª MOSTRA PAISAGISMO, ESPAÇO DESIGN FLORAL e ESPAÇO NATUREZA VIVA.

Acesso o site para mais informações:

Geente não percam...
Vai ser muito bom..!
Tenham uma ótima quarta-feira!

terça-feira, 24 de maio de 2011

A reinvenção do paraíso

Boa tardee gentee....
Vi um artigo no site da VEJA gostei muito e resolvi postar pra vocês.
A reinvenção do paraíso
Garimpando árvores antigas, paisagistas criam em um mês
jardins que levariam décadas para florescer e frutificar

Fazer um jardim é construir um refúgio, louvar a natureza, garantir o próprio pedacinho de paraíso terrestre. O problema, claro, é que demora um bocado de tempo para usufruir um jardim completo, com árvores crescidas e outras plantas de grande porte em toda a sua exuberância. Para quem tem paciência de menos e recursos a mais, a solução é o jardim instantâneo. Com a – aparente – naturalidade de quem compra um rolo de grama pronto, paisagistas de grandes escritórios especializaram-se nos últimos tempos em montar jardins de 50 anos de idade em menos de um mês. Dá um trabalho danado e o custo não é nada paradisíaco, mas os resultados são impressionantes. As histórias de como se chegou lá também. O paisagista Alex Hanazaki nunca se esquecerá dos memoráveis dias de dezembro do ano passado em que precisou transportar – por terra, em caminhões, com escolta de dezenas de jardineiros – árvores de até 10 metros de altura, algumas pesando 1 tonelada, para o jardim de uma cliente em Ilhabela, no litoral paulista. Teria sido mais simples se o plano de levar as plantas por mar tivesse dado certo. "Mas o dono do barco desistiu na última hora, com medo de que a embarcação ficasse presa nas pedras que fazem o limite do jardim com a praia", conta Hanazaki. O jeito foi contratar caminhões e contar com a paciência dos vizinhos – que, pelo transtorno, receberam da dona da casa uma garrafa de champanhe e um pedido de desculpas.

O saldo da aventura foi positivo: apenas o jasmim-manga teve um de seus delicados galhos quebrado. O pândano de 50 anos de idade, as tamareiras de 20 e todas as outras plantas chegaram intactas. Àquela altura, restavam vinte dias para implantar o jardim, encomendado para a festa de réveillon. Um caminhão dotado de um braço com alcance de 20 metros passava as árvores por cima do muro; mais de vinte homens carregavam tudo no muque, escada abaixo, até o jardim. "Minha cliente olhava assustada e dizia: 'Nunca vi nada igual' ", lembra o paisagista. O conceito do jardim instantâneo surgiu nos Estados Unidos, onde árvores mais majestosas podem chegar a custar 100 000 dólares – e outro tanto para o transporte e o transplante, dependendo das dificuldades. No Brasil, está fincando raízes há menos de dez anos, segundo o professor Silvio Macedo, coordenador do Quapá, projeto de pesquisa sobre paisagismo da Universidade de São Paulo. Começou nos condomínios (quanto mais verdes, mais valorizados) e se tornou comum nas casas que as famílias bem de vida constroem na cidade, no campo e na praia. Muito bem de vida, diga-se: o projeto mais caro assinado por Hanazaki – um jardim de 32 000 metros quadrados numa casa de praia – custou 2,5 milhões de reais. "Mas foi uma situação única. Meu cliente queria uma floresta em casa", diz ele. O projeto e a execução do jardim de Ilhabela custaram cerca de 300 000 reais, incluindo os honorários do paisagista e de sua equipe, gastos com as plantas e seu transporte, iluminação, ampliação da piscina e construção de spa, espelho-d'água, área de estar e churrasqueira.
O preço é proporcional à pressa do cliente. Um jardim de 500 metros quadrados com vegetação de 1 ano de idade custa, em média, 15 000 reais. O mesmo jardim, com plantas de 10 anos, sai por mais de 200 000 reais, segundo avaliação do paisagista e engenheiro agrônomo Marcelo Faisal. Um investimento desse porte exige cuidado. Antes da remoção e do transporte, árvores de copa e palmeiras passam pela "sangria": as raízes são podadas, aos poucos, durante seis meses, para minimizar o trauma do transplante. Parte das folhas também é podada – como as plantas transpiram pela folha, é uma maneira de perderem menos água ao ser deslocadas. Durante o transporte, é vital preservar o torrão, como é chamada a raiz envolta por terra. "Uma jabuticabeira transplantada sem passar pela sangria perde todas as folhas e demora seis meses para se recuperar. Uma árvore já sangrada perde apenas 10%, o que não compromete a estética", explica Faisal. Mesmo com todos esses cuidados, as plantas demoram de quatro meses a um ano para se acostumar com o solo, o vento e a luminosidade do novo ambiente e recuperar o apogeu. Às vezes, leva mais tempo: no jardim do haras particular de um cliente do paisagista Gilberto Elkis próximo a Itu, no interior de São Paulo, as setenta palmeiras-imperiais de 50 anos que formam a alameda de entrada estão apoiadas em estacas há dois anos. Como foram transplantadas com o porte muito grande (cerca de 20 metros de altura) para uma região de bastante vento, é preciso mantê-las firmes para que enraízem corretamente.

O mercado de árvores adultas tem um problema: faltam árvores. Os viveiros são poucos e não dispõem de grandes quantidades. O lote de palmeiras-imperiais na entrada do haras de Itu – e mais as vinte que o dono plantou em sua casa, no condomínio de Alphaville, em São Paulo – veio de um hotel falido em Goiânia e foi descoberto por um olheiro, como é chamada a pessoa que vive de encontrar e negociar árvores antigas em fazendas ou empreendimentos desfeitos. Em geral, ele trabalha para empresas especializadas no transporte e transplante das plantas. São estas que recebem a encomenda do paisagista e repassam o pedido ao olheiro. Sorte e, literalmente, bom olho ajudam. Carlos Behr, diretor da Big Trees, empresa especializada no transporte e transplante de árvores, lembra de um mesmo olheiro no Paraná que localizou primeiro uma prodigiosa pata-de-elefante de 200 anos, vendida a um cliente por 40 000 reais, depois uma cica de 200 anos que Behr comprou e levou para casa. Independentemente do preço e das dificuldades, a idéia do jardim instantâneo tem tudo para se propagar. Como justificou um cliente de Hanazaki, ao encomendar coqueiros, paus-ferros, palmeiras-imperiais e árvores frutíferas para sua casa na praia em Ubatuba (SP): "Não tenho tempo de esperar o jardim fazer 50 anos. Sei que vai ficar tudo para os meus filhos, mas quero vê-los subindo na jabuticabeira agora".

Escrito por:Naiara Magalhães

Espero que tenham gostado....
Tenham uma ótima terça-feira!

quarta-feira, 18 de maio de 2011

Escritório de Paisagismo e Jardinagem ....


Oii pessooal ...Hoje vamos apresentar o nosso escritório...


A Karla Santos Paisagismo é uma empresa especializada em soluções de jardins, onde a criação dos projetos nasce a partir dos sonhos dos clientes, oferecendo propostas que irão atender os aspectos tanto estéticos como funcionais.
A empresa está comprometida com a preservação do meio ambiente, e um dos nossos objetivos é criar espaços que levem a natureza para o convívio no dia a dia, proporcionando bem estar, conforto térmico e acústico, alem de uma contribuição para a manutenção da biodiversidade do planeta. Para isso a escolha de plantas para cada jardim é selecionada com base em estudos de clima, solo, luminosidade e espaço adequado a cada projeto.
Utilizamos técnicas que garantem projetos exclusivos, sempre visando otimizar a relação investimento X beneficio. Vejam nosso local de trabalho:










 
Temos como missão desenvolver projetos que integrem o espaço e a vida do cliente ao equilíbrio da natureza.






Solicite uma visita sem custo para orçamento.







Karla Santos
 - Engª Agronoma , especialista em plantas ornamentais e paisagismo.






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Escritório de Paisagismo e Jardinagem

Rua José Carrijo,372,Centro
Araguari;MG  - CEP 38.440-264
(34) 3242-2905
(34) 3241-0854
(34) 91734334

http://www.karlasantos.com.br/

Boa tarde a todos...

quarta-feira, 13 de abril de 2011

È possivel manter a grama verde e bonita mesmo nos meses frios?

Junto com o outono começa a temporada de cuidados especiais nos jardins, especialmente nos gramados. Além de corrigirmos os problemas que podem ter sido causados pela chuva, as altas temperaturas e o excesso de uso dos gramados, ainda precisamos prepará-lo para enfrentar bem o frio que se aproxima.

Nossa primeira preocupação deve ser com a irrigação. Com o final do verão e a diminuição do calor, a quantidade de água das regas deve ser diminuída, pois a conseqüente evaporação no outono é menor.
Por outro lado, as plantas estarão entrando em um período no qual as chuvas diminuem e o solo passa a ficar mais ressecado, o que aumenta o risco de desidratação do gramado.
Segue a dica: irrigue sempre, pelo menos uma vez por dia, mas com cuidado especial para evitar o encharcamento (se após a irrigação as poças de águas demorarem mais de 5 minutos para desaparecer, cuidado).
A queda da temperatura diminui a evaporação, o que traz o risco do gramado passar grandes períodos molhado, aumentando sensivelmente a chance de proliferação de fungos como os da Rizoctoniose, doença que apodrece a grama causando manchas circulares amarelas por todo o gramado, uma verdadeira “praga”. Para se proteger, evite irrigar a grama no fim da tarde. Além disso, mantenha o pH do terreno entre o neutro e o levemente básico e dê preferência para a adubação com fertilizantes ricos em fósforo e potássio (farinha de osso e cinzas de madeira são excelentes opções).
Outra preocupação importante no outono é com a limpeza, aproveite a redução na velocidade de crescimento das plantas para se livrar das ervas daninhas tão difíceis de serem combatidas durante as chuvas. Nesse período a grama também pode ser aparada, mas é importante não submetê-la a podas muito drásticas, pois sua capacidade de recuperação reduz nessa época.
Após a poda, rastele o gramado (nessa época não é recomendável deixar as aparas sobre a grama). Assim você impede o acúmulo de umidade junto à grama e melhora a aeração e a penetração da luminosidade.
Por falar em aeração, aproveite o outono para fazer perfurações finas e profundas no gramado, melhorando a penetração de nutriente, água e oxigênio até as raízes. Existem diversas ferramentas próprias para isso no mercado, mas uma tábua com pregos de 10 a 20 cm de comprimento com um cabo de apoio pode tranquilamente dar conta do recado.
Para finalizar, aproveite a estação para corrigir eventuais falhas no nivelamento do gramado. Utilize areia lavada média, nunca terra vegetal. A areia, além de isenta de pragas, também melhora a capacidade de drenagem do solo. Se possível, aproveite a operação para incorporar matéria orgânica ao terreno, misturando à areia substrato próprio para gramado na proporção de um para um. Cuidado para não “soterrar” a grama. Nunca cubra completamente as folhas, aplique no máximo uma camada de 3 cm. Se isso não for suficiente para tapar os buracos, espere alguns dias e repita a operação nas áreas ainda desniveladas.
Dica: Aproveite o outono para fertilizar a grama, a adubação irá fortalecer a estrutura da raiz da planta, tornando-a mais resistente à estiagem e às ervas daninhas. Cuidado apenas para irrigar logo em seguida, evitando assim a “queima”.
Você também pode acrescentar fertilizantes orgânicos, como compostos, substratos e adubos orgânicos. Uma ótima medida é aproveitar para incorporar à terra elementos com ação hidrorretentora, ou seja, que absorvem e mantêm a umidade na quantidade certa. O mais recomendado é o húmus de minhoca que, além de cumprir essa função, ainda contém bons nutrientes para as plantas.
Evite os fertilizantes químicos com grande concentração de nitrogênio (uréia, NPK 20.05.20, sulfato de amônio etc), eles reduzem o pH, deixando o terreno mais ácido, aumentando assim o risco de proliferação de fungos.

quinta-feira, 31 de março de 2011

Flores do outono;

O outono é a estação do ano que sucede ao verão e antecede o inverno. É caracterizado por queda na temperatura, e pelo amarelar das folhas das árvores e pela floração de algumas plantas três delas são:

Quaresmeira (Tibouchina granulosa)
A quaresmeira é uma árvore de beleza notável, que encanta por sua elegância e exuberante floração. Seu porte geralmente é pequeno a médio, podendo atingir de 8 a 12 metros de altura. O tronco pode ser simples ou múltiplo, com diâmetro de 30 a 40 cm. As folhas são simples, elípticas, pubescentes, coriáceas, com nervuras longitudinais bem marcadas e margens inteiras.A floração ocorre durante o outono, despontando abundantes flores pentâmeras ,simples, com estames longos e corola arroxeada.O fruto é pequeno, indeiscente, marrom, com numerosas sementes minúsculas, dispersas pelo vento. Mesmo quando não está em flor, a quaresmeira é ornamental. Sua copa é de cor verde escura, com formato arredondado, e sua folhagem pode ser perene ou semi-decídua, dependendo da variação natural da espécie e do clima em que se encontra.
Por suas qualidades, ela é uma das principais árvores utilizadas na arborização urbana no Brasil, podendo ornamentar calçadas, avenidas, praças, parques e jardins em geral. Seu único inconveniente é a relativa fragilidade dos ramos, que podem se quebrar com ventos fortes, provocando acidentes. Com podas de formação e controle, pode-se estimular seu adensamento e mantê-la com porte arbustivo.

DICA:

  • Cultivada a pleno sol.
  • Em grandes áreas, se plantadas agrupadas nas tonalidades roxo e rosa, criam um contraste de cor exuberante.

Azaléia (Rhododendron simsii)
As azaléias são arbustos de folhagem verde-escura e floração abundante. Suas flores simples ou dobradas podem ter cores diferentes, como branco, rosa, vermelho ou mescladas.
Há muitas variedades com portes diferentes também, umas mais pequenas para plantio em vasos e para formação de maciços e outras maiores capazes de formar cercas vivas.

DICA:
·        Cultivada a pleno sol
·        Podem ser podadas em formato de bola, que compõem jardins clássicos.


Flor de maio (Schlumbergera truncata)

Um dos cactos mais apreciados e difundidos, a flor-de-maio, floresce em pleno outono. Seu caule é formado de várias partes (artículos) que podem ser destacados para formar novas plantas.



DICA:

·        Deve ser cultivado em substrato para epífitas misturado à terra vegetal, regada periodicamente, à meia-sombra.
. A cada ano, após a floração, formam-se novos artículos que serão os responsáveis pela próxima florada. Suas flores delicadas, grandes e brilhantes, podem ser rosas, brancas, laranjas e vermelhas e atraem beija-flores.