quarta-feira, 26 de outubro de 2011

Paisagismo: Design e Sustentabilidade

Na 17ª sétima edição da Casa Cor Minas Gerais, houve grande preocupação de uma parte dos profissionais participantes, com o tema da Sustentabilidade. Algo que aos poucos está se tornando presente na mídia e na mente das pessoas, como parte essencial de nossas vidas em prol de um futuro melhor. O espaço da Casa Cor Minas Gerais este ano foi em um terreno no Alphaville, com quase 5 mil metros quadrados. Tendo como vista privilegiada a Lagoa dos Ingleses.
No quesito criatividade, houve maior demonstração de talento na preocupação dos profissionais da arquitetura e decoração – como na foto abaixo – o ambiente (de 120 m2) sofisticado e contemporâneo, todo voltado à sustentabilidade, dos arquitetos Fernando Hermanny e Germana Giannetti. Materiais como o da bancada da cozinha, chamado Eco, tem em sua composição 75% de material reciclado, e apenas 25% pedra. A iluminação é toda em LED (diodo emissor de luz), onde a durabilidade praticamente infinita e economia feita equivalem, a de 5 lâmpadas de 100 watts. No mesmo ambiente esteve presente a integração do paisagismo com uma jardineira com espécies de Palmeiras Licualas .




Outros ambientes também tiveram a mesma preocupação utilizando sempre madeira certificada, água aquecida através de aquecimento solar e revestimentos diversos produzidos com materiais reciclados.
Espaços destinados exclusivamente ao paisagismo contaram com a utilização de muitas espécies de bromélias, azaléias, Palmeiras Phoenix, Bambu Mossô e Fórmio verde. Foram espaços que optaram mais pela opção de jardins “seguros”, do que inovadores.
A criatividade esteve mais presente no jardim – foto abaixo – onde se percebe a integração de esculturas e mobiliários destinados ao jardim. Mostrando que o jardim de hoje, não é mais aquela antiga idéia de apenas uma complementação da arquitetura, mas sim um espaço destinado à arte, ao prazer, lazer e também contemplação.

Fonte:
Foto: Jomar Bragança
www.paisagismodigital.com

segunda-feira, 24 de outubro de 2011

Lavanda


Nome científico: Lavandula angustifolia
(outras espécies: Lavandula spica, Lavandula vera, Lavandula officinalis)

Nome comum: Lavanda ou Alfazema.

Origem: Parte ocidental do Mediterrâneo.

Habitat: Sul da Europa. Espontânea no centro e sul de Portugal. Cultiva-se na Europa e na América, pela sua essência.

História: Desde há muito conhecida e utilizada pela humanidade, a Alfazema ou Lavanda foi batizada de nardus pelos gregos, por causa de Naarda, cidade síria à beira do rio Eufrates. A tranquilidade e a pureza são inerentes à fragância.
Perfume fresco e limpo,era o aditivo de banho preferido dos gregos e romanos, e o seu nome (Lavandula) deriva do latim lavare (lavar).
Durante as duas Grandes Guerras, a alfazema ou lavandula foi utilizada para limpar os ferimentos dos soldados.
Descrição: A lavanda é um subarbusto de base lenhosa que mede entre 20 a 60 cm de altura. As folhas são simples, opostas, de cor verde acinzentada, estreitas e alongadas. As flores de alfazema são de cor azul ou violeta, pequenas e dispostas numa espiga terminal de 5 a 15 cm que florescem de Junho a Setembro. O caule é verde, muito ramificado e lenhoso.



Luz: A alfazema prefere locais ensolarados.

Solos: Os solos para cultivo de alfazema devem ser bem drenados
 Temperatura: A lavanda tem grande resistência ao frio, e ao calor. É aconselhável proteger o pé da planta no Inverno terra.

Rega: escassa.

Adubação: A adubação da lavanda não deve ser abundante. Anualmente faz  uma adubação de cobertura no início da Primavera com adubo orgânico.

Poda: podar energicamente no fim da floração.

Multiplicação: A Lavanda propaga-se por estacas semi-lenhosas no Outono ou Primavera ou por semente na Primavera.

Colheita: os caules de Lavanda são apanhados imediatamente antes de florescerem. As folhas podem ser colhidas a qualquer momento.


Conservação: Para obter essência, apanham-se os raminhos com as flores quando elas começam a florescer, que é precisamente quando emanam um perfume mais forte e penduram-se em pequenos raminhos a secar. As espigas com flor também podem ser secas em gavetas abertas.



 

domingo, 2 de outubro de 2011

Manjericão

Manjericão - Ocimum basilicum
Histórico
Nativo da Índia, onde é cultivado quase que como planta sagrada, o manjericão é uma das mais importantes ervas culinárias. Sua mística espalhou-se pelo mundo, sendo usado, pelos gregos ortodoxos em rituais religiosos, e no interior do México, como “talismã do amor”. Com folhas decorativas e saborosas, dão um toque poético a diversos tipos de pratos.
Uso culinário
O manjericão é ideal para saladas, pratos de massa, omeletes, sanduíches e molhos à base de tomate. É famoso no preparo de pratos al pesto típicos da cozinha italiana. As folhas do manjericão são muito delicadas. Procure acrescentá-lo ao prato cozido, no último instante.

Replantio

Para que sua planta continue a crescer é recomendado o replantio.
Em um vaso maior, em uma jardineira ou em um canteiro de jardim sua planta encontrará uma área de solo mais ampla, favorecendo a continuidade do desenvolvimento de sua raiz.
Luz: 4-5 horas diárias de sol.

Água: regar a cada dois dias nos meses frios e todos os dias nos meses quentes.


sábado, 1 de outubro de 2011

Manjericão - Passo a passo do plantio


Primeira etapa - O vaso

O vaso mais indicado para o plantio do manjericão é o de cerâmica. A profundidade mínima e o diâmetro devem ser de 30 centímetros.




Segunda etapa - Escolher o local

O local a ser replantado deve ter muita luminosidade, de quatro a cinco horas diárias de sol.

Terceira etapa - Preparação da terra


Quarta etapa - Colocação do bidim

Antes de colocar a terra, faça um fundo de cinasita na base do vaso, ocupando um 1/10 do volume de terra. A cinasita é um tipo de argila expandida, que tem a capacidade de fazer com que a água seja drenada, evitando que as raízes apodreçam. A cinasita pode ser usada para qualquer tipo de planta e tempero.
O bidim é como um feltro que deve cobrir a argila para impedir que a terra desça e se misture com a cinasita. Caso isso não seja feito, a terra vai descer, obstruir os buracos de drenagem, causar acúmulo de água e, conseqüentemente, apodrecimento da raiz.

Quinta etapa - Misturando nutrientes
Antes de colocar a terra no vaso, ela deve ser misturada com um composto orgânico ou químico, como o NPK, que tem os nutrientes fundamentais para as plantas. Como composto orgânico temos exemplo de húmus de minhoca, esterco entre outros. Deve-se misturar 30% desse composto com a terra. A cada mês e meio, faça uma adubação superficial com NPK ou com torta de mamona e farinha de ossos.


Sexta etapa - Plantar
É importante colocar a planta no meio do vaso, para depois completar com a terra até um pouco abaixo da borda. Após esse processo, é muito importante que a planta seja regada. Como acabamento, use um tanto de casca de Pinus, que ajuda a manter a umidade da planta.

Sétima etapa - Regar
A rega é fundamental e deve ser feita a cada dois dias. Para as plantas que pegam muita luz do sol, recomenda-se regar diariamente, evitando que o vegetal murche e comece a perder folhas.

Caracteristicas da planta: